Câncer de Pele: Entenda por que é preciso se prevenir - Dra. Marina Felca

Câncer de Pele: Entenda por que é preciso se prevenir

O que devo me atentar antes de uma mamoplastia
O que devo me atentar antes de uma mamoplastia?
17/10/2019
como evitar queimaduras
Queimaduras: Como evitar acidentes domésticos e primeiros cuidados após queimadura
01/11/2019
O que é preciso para se prevenir do câncer de pele

O câncer de pele também é conhecido como “melanoma“, isso porque ele é originário dos melanócitos (células reprodutoras de melanina), a substância responsável por dar pigmentação para a pele. Porém, ainda existe o “não melanoma” que apresenta tumores diferentes.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o melanoma representa mais de 25% dos casos diagnosticados no País, enquanto que o não melanoma 75%.  Mas, isso não acontece somente aqui, em uma visão global, a doença atinge a população mundial, embora muitos casos não sejam reportados pelos médicos e nem chegam a receber tratamento.

Quais os tipos de câncer de pele mais perigosos?

O câncer de pele é dividido em melanoma e não melanoma, pois depende do tipo de célula afetada. 

No mundo, o câncer não melanoma corresponde pela maioria dos casos. A detecção precoce é a arma para uma grande chance de cura.

Entenda mais sobre cada um deles:

Câncer de Pele Melanoma 

É o tipo mais grave da doença, entretanto, quando detectado inicialmente, ele tem um bom prognóstico. Ele pode acometer a pele e também outras partes do corpo como  as vísceras e as mucosas.

As principais causas são: Exposição aos raios ultravioletas, mutações ou efeitos genéticos do DNA.

Esse tipo de câncer de pele começa com uma pinta ou mancha na pele, geralmente onde fica mais exposto ao sol. A coloração dessas pintas geralmente são marrom ou preta, mas em algumas situações podem aparecer na cor rosa, bege ou branca.

Câncer de Pele não Melanoma

Esse é o tipo mais comum, ele corresponde a mais de 90% dos casos mundiais. São classificados em:

– Carcinoma Espinocelular – Se desenvolve a partir das células troncos das regiões foliculares e interfoliculares da pele. Apesar de uma forma agressiva, ele tem boas chances de cura e a porcentagem de metástase é de 1 a 2% dos casos.

– Carcinoma Basocelular – Começa a partir das células basais da pele e do infundíbulo folicular da pele e dos por cima da camada basal, como os pelos. É o mais comum dos casos de câncer não melanoma, sua taxa de metástase é inferior de 0,1%, ou seja, menos agressivo.

No entanto, se não for tratado, pode ir para os músculos, nervos, ossos, olhos e cartilagens.

Outros tipos de tumores não melanomas menos frequentes são: Linfoma cutâneo, Kaposil e tumores de anexo da pele.

Como saber se a mancha é câncer de pele?

O exame usado na identificação do câncer de pele é o ABCD, onde profissionais de dermatologia, cirurgião plástico e oncologistas observam as seguintes características das manchas:

  • Assimetria da lesão – Caso a metade dela seja diferente uma da outra, é suspeito de ser câncer.
  • Coloração – Diferentes cores, como preto, marrom, vermelho, rosa;
  • Borda irregular – Ou seja, não é liso;
  • Diâmetro –  Maiores que 6mm merecem atenção;

No caso de câncer de pele não melanoma os sinais podem ser:

  • Ferida ou nódulo na pele que cresce rápido e forma uma casca, em alguns casos tem secreção e coceira;
  • Ferida que não cicatriza e sangra;
  • Ferida ou nódulo de cor vermelha, rosa ou branca;

Ao suspeitar de alguma mancha na pele, é fundamental procurar um especialista para análise. O tratamento vai depender do tipo do câncer e do estágio da doença podendo incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

O que podemos fazer para evitar o câncer de pele?

No Brasil, todos os anos a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza campanhas como o “Dezembro Laranja” que incentivam a prevenção do câncer de pele.

Com a chegada do verão, a exposição solar aumenta e com isso, é fundamental tomar algumas medidas de proteção. Portanto, é necessário que cada pessoa tenha cuidado com seu corpo, por exemplo:

Uso de protetor solar mesmo quando não tiver sol

Na praia, piscina ou até mesmo no dia a dia, é fundamental passar o protetor para se proteger, pois nessa época do ano, os raios ultravioletas estão muito fortes e perigosos.

Portanto, não esqueça de reaplicar o protetor solar durante o dia cada vez que der um mergulho ou suar. É indicado que se faça isso pelo menos 3 vezes ao dia.

Na rotina de trabalho, o protetor solar também é indicado, pois ninguém está livre da exposição solar.

Aposte em acessórios de proteção

Chapéus, óculos de sol e roupas que contém proteção UVA/UVB. Essas medidas podem ajudar a barrar o excesso de raios solares.

Para quem trabalha exposto ao sol, é importante usar os EPI’s.

Lembre-se que exposição prolongada de horas no sol, pode trazer consequências graves à saúde.

Se abrigue do sol em praias e piscinas

Busque recursos como árvores, guarda sol e outros meios para se proteger durante o lazer. Ficar o dia inteiro exposto ao raios solares é um grande risco mesmo usando protetor, roupas, chapéus e óculos.

Portanto, todo o cuidado é pouco quando se trata da saúde.

Não esqueça de respeitar os horários, entre 10 horas da manhã e 16 horas da tarde, os raios solares estão mais agressivos, portanto, cuide-se!

Caso perceber alguma mancha ou pinta suspeita, procure orientação médica. O diagnóstico precoce é a melhor forma de vencer o câncer de pele

Gostou do conteúdo? Confira também: Harmonização facial: O que é e quando é indicado?

  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Marina Felca
Marina Felca
Atua na cidade de Americana - SP e atualmente compõe o corpo clínico do Hospital São Francisco, Hospital São Lucas e Hospital Unimed.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *