O número de abdominoplastia aumentou muito nos últimos anos, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, não é somente o sonho das mulheres ter uma barriga chapada, mas também de muitos homens.
A abdominoplastia é um recurso muito eficaz quando a região da barriga tem muita flacidez, especialmente depois de uma grande perda de peso. Na maioria desses casos, os exercícios físicos não são o suficiente para conquistar um abdômen mais retinho.
Por causa da euforia de conquistar um novo corpo, muitas pessoas não se atentam a alguns mitos que rodeiam o procedimento. Portanto, antes de fazer a sua abdominoplastia preste atenção nas informações abaixo!
MITO! Ainda existem pessoas que acreditam piamente que o procedimento estético cirúrgico é uma boa indicação para eliminar alguns quilos.
É preciso salientar que a abdominoplastia não tem esse objetivo, pois ela é realizada somente no abdômen, e seu foco é a retirada de pele em excesso decorrente de um emagrecimento ou gestação. Além disso, são corrigidos os músculos separados.
Obviamente que dependendo da quantidade de pele retirada, o paciente pode pesar de 1 a 5 kg a menos depois do procedimento, mas isso, não é uma regra e nem uma perda significativa.
É por conta disso que pacientes muito acima do peso não podem fazer abdominoplastia. O cirurgião plástico deve avaliar o IMC e sua estrutura física antes da indicação.
Lembre-se que quanto mais próximo do peso ideal o paciente estiver, melhores serão os resultados.
MITO. Muito se houve falar que a pessoa que fazem abdominoplastia nunca mais terá “barriga”.
A verdade é que essa região onde foi realizada a cirurgia será a última onde as células de gordura vão se depositar, no entanto, isso não impede delas irem para outros lugares do corpo.
Ou seja, o paciente pode ganhar muito peso depois da cirurgia se ele não mudar o estilo de vida. Embora abdômen seja atingido com menos células adiposas, o restante do corpo como costas, pernas e braços podem armazenar essa gordura e ficar com um aspecto bem desproporcional.
Não existe solução milagrosa, os resultados insatisfatórios tendem a aparecer quando não há esforço do paciente na realização de atividade física e alimentação equilibrada.
Não é bem assim. Vai depender muito da extensão das estrias na região.
Como a pele retirada é aquela que está abaixo do umbigo, então, as estrias que estiverem localizadas nessa região, automaticamente serão removidas.
No entanto, se tiverem estrias acima do umbigo, elas permanecerão.
Para as estrias que não saem no procedimento, o cirurgião poderá indicar algum outro procedimento estético, como o uso do Laser CO2.
Não é proibido engravidar depois de fazer uma abdominoplastia, no entanto, é preciso aguardar pelo menos 2 anos para que a pele ganhe mais elasticidade e não favoreça ainda mais o aparecimento de estrias.
A abdominoplastia não vai prejudicar o bebê, ele vai se desenvolver normalmente dentro do útero. A única diferença é que em alguns casos, a barriga não vai ficar tão avantajada por causa dos músculos reconstruídos, mas isso não indica nenhum risco.
É claro que depois da gestação, a mulher pode perder todo o resultado estético da abdominoplastia, pois pode haver sobras de pele, mas isso não acontece com todas, algumas conseguem retomar sua forma física depois da gravidez.
Não é bem assim que funciona, a dor é algo relativo. Algumas pessoas afirmam sentir dor, enquanto que outras passaram por esse processo tranquilamente.
O fato é que quanto mais longa for a cirurgia, maior é o estímulo na região operada, é bastante comum sentir desconfortos devido a plicatura dos músculos retos do abdômen, assim como um pouco de falta de ar por causa da cinta de compressão.
No entanto, essa sensação é só na primeira semana, posteriormente, a recuperação acontece mais naturalmente e sem muitos desconfortos relatados.
Com as informações acima, é possível entender um pouco mais sobre os mitos da abdominoplastia. Mas, se você ainda tiver dúvidas, tire todas elas com o cirurgião plástico antes de realizar o procedimento.
Gostou do conteúdo? Confira também: Pós operatório de abdominoplastia: Quais orientações?