A mamoplastia redutora é uma alternativa viável para resolver problemas posturais graves e também estéticos. Por isso, muitas mulheres recorrem a esse procedimento ainda na adolescência, período em que surgem esse incômodo.
Como essa é uma das dúvidas mais recorrentes no consultório, vou elucidar algumas questões abaixo. Acompanhe!
O procedimento envolve a retirada do excesso de gordura no tecido glandular e também, o excesso da pele que se forma na região. O objetivo, é atingir um tamanho da mama que não afete a postura e que seja do gosto da paciente.
O fato é que a redução de mama tem a finalidade de melhorar a proporção corporal, do ponto de vista da paciente e não do que os outros consideram ideal.
O procedimento cirúrgico leva em média 3 horas, é feito com anestesia geral ou peridural.
A estrutura da mama contém a glândula, o tecido adiposo, duetos e ramificações mamárias que também são as grandes responsáveis pela condução do leite até o mamilo.
A redução de mama pode impedir a amamentação SIM, isso vai depender da técnica utilizada no procedimento.
Caso, durante a cirurgia algumas dessas estruturas sofram alterações, é possível que haja a compressão dos duetos e o impedimento a produção do leite.
Ou seja, quando ocorre uma remoção do mamilo durante esse procedimento, há riscos de danificar os nervos, glândulas e ductos que produzem o leite, desse modo, a amamentação fica comprometida.
É possível superar esse problema usando uma sonda macia adaptada a uma seringa cheia de leite que é colocado ao lado do mamilo, desse modo, o bebê pode sugar ao mesmo tempo o leite da seringa e da mama.
Esse mecanismo é chamado de ” suplementador”. É ideal que as mulheres que tenham se submetido a redução de mamas, informem ao ginecologista, dessa forma, ele poderá ajudar na orientação de alternativas que fortaleçam o vínculo entre e mãe e o Bebê.
As técnicas cirúrgicas que preservam o tecido mamário são cada vez mais comuns entre o cirurgiões plásticos, desse modo, a amamentação não é prejudicada.
Por isso, deve haver uma conversa entre paciente e cirurgião, pois o objetivo é reduzir as mamas sempre levando em conta a pretensão de amamentar no futuro.
Ou seja, o tecido glandular pode ser preservado e muitas mulheres conseguem amamentar normalmente após a cirurgia de redução de mama, mas, é importante lembrar que o estiramento da pele devido a produção de leite pode deixar os seios flácidos, sendo necessário realizar novos procedimentos estéticos.
Conforme mencionado acima, existem os riscos da mulher não conseguir amamentar, caso haja uma retirada excessiva do tecido glândula. No entanto, os avanços nas técnicas cirúrgicas atualmente, tem mudado esse cenário, por isso, a amamentação se torna uma realidade.
Mesmo que algum duto seja cortado durante o procedimento, depois de um tempo, eles voltam a crescer, alguns conseguem ter a funcionalidade intacta após um período de 5 anos. Isso quer dizer que boa parte das mulheres que fazem a redução de mamas, consegue produzir a quantidade de leite necessária para amamentar o bebê.
Como não existe um jeito de saber o quanto de leite a mulher pode produzir após esse procedimento, uma alternativa é retirar o máximo de volume de leite nas primeiras 3 semanas de vida do bebê, desse modo, as mamas podem ser estimuladas a produzirem mais. A mulher pode fazer isso com uma bomba de leite.
As técnicas para redução de mama estão sendo constantemente aprimoradas, o objetivo é que em um futuro breve, haja menos riscos de inibir a capacidade de amamentação depois da mamoplastia redutora.
Por enquanto, o caminho mais certeiro é a informação.
É fundamental que antes do procedimento, o paciente e cirurgião plástico tenham uma conversa a fim de sanar todas as dúvidas.
Desse modo, a paciente vai entender como funciona a cirurgia de redução de mama e também como ficará essa questão da amamentação.
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